sábado, 15 de janeiro de 2011

Será pra amar tem que sofrer???



Eu tenho analisado algumas situações cotidianas e cheguei a conclusão que o medo de amar é o mais paralisante de todos os medos.

As relações hoje são de plástico. As caras, as bochechas e os seios também em sua maioria.
O normal, o natural , o sem apliques e extensões, o simples e óbvio estão sem espaço.
Os homens estão acostumados  a mulheres que dizem não, querendo dizer sim. Que fingem de santas. Que tem aquele olhar comprido e meigo dizendo: ó meu amado, me proteja...Estão acostumados a ter as rédeas da relação nas mãos e a determinar o ritmo, intensidade e frequência dos encontros por que isso os deixa em uma posição menos vulnerável, de controle.

Por que existe esta necessidade absurda  de controlar o ritmo, de controlar o que se sente, de controlar o que se fala???? Por que simplesmente não deixar acontecer?

Está todo mundo tão confuso que encontrar alguém que esteja com o coração limpo e disposto a viver uma verdadeira relação a dois virou utopia.
Quando econtramos alguém cujo o olhar brilhe quando te vê, cujo o coração bata mais forte quando te ouve, nos encolhemos no canto morrendo de medo, tipo, não pode ser....Essa criatura dando mole assim, não tem ninguém para encher ou cobrar, está sozinha de verdade, é madura, independente e quer apenas namorar, ahhhh deve estar bichada!!!!! Quando a esmola é grande o santo desconfia...
E ai deixam passar um romance que poderia ser limpo,verdadeiro, sem as famosas dificuldades.
Isso me entristece.
Converso com pessoas que buscam um grande amor mas estão tão cegas dentro de seus comportamentos arraigados que são incapazes de enxergar uma real possibilidade. Preferem julgar, encontrar defeitos que não existem por uma única razão: tá simples demais.Tranquilo demais.

Mas é isso... Como já ouvi por aí: amar é fácil, complicado é o romance!

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